Etiquetando a escola


Como a proposta de letramento tem de estar ligada a realidade, nada melhor do que compreender o espaço em que se vive. Uma das maneiras de exploração, é através da saída a campo, por mim já defendida aqui, e nos ambientes em que atuo. A saída a campo, não é só quando me disponho u pego um ônibus para conhecer um local distante. Ela também pode ser, no ambiente onde estão inseridas as crianças, procurando desenvolver observadores, cidadãos críticos, capazes de perceber o mundo a sua volta para assim estabelecer relações com o seu entorno. Numa de minhas práticas do PIBID, disponibilizei etiquetas com nomes que habitam o ambiente escolar, utilizando-me da metodologia da professora titular, que enfatiza as letras através do nome de objetos apontando sempre sua letra inicial. Como por exemplo:
- Camila começa com a letra da “Casa”!

Se quiserem todas as etiquetas, solicite por e-mail que encaminho! ;)
Durante a aplicação, foi bastante tumultuado. Na sala cada um tinha uma palavra diferente, e aqueles que já estavam mais familiarizados com a escrita, realizaram-na com facilidade. Dentre aqueles que apresentavam dificuldades, recorriam aos cartazes de alfabeto expostos na parede, ou a colegas.
 Quando saímos para fixar as etiquetas nos seus respectivos lugares, era crianças correndo pra todo lado. Alguns me acompanhavam, mas os mais agitados, queriam mostrar que já sabiam que palavra era sua, e portanto poderia fixá-la sozinho.
Foi então que ao refletir sobre a aula, me lembrei de uma reportagem de uma revista da educação infantil que li não me lembro quando, referindo que, para sair com os pequenos, era muito legal fazer uma guia, assim ninguém se perderia. Pensei, porque não fazê-lo?
Numa outra intervenção, confeccionamos a cobra guia.

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