Passeio com a cobra

Objetivos:

©      Trabalhar motricidade fina;
©      Escolher um nome para a cobra;
©      Respeitar a opinião alheia;
©      Observar os componentes da escola;
©      Estimular a cooperação;


Desenvolvimento:
©      O uso da cobra guia é para organizar a turma quando realizarmos saída a campo;
©      Amassar folhas de jornal fazendo bolinhas para preencher o interior da cobra, já colorida em outra intervenção, bem como já fora explicado o seu propósito para as crianças;
©      Explicar a sistemática da guia, onde cada aluno deve segurar no espaço que coloriu;
©      Após, promover uma votação para a escolha do nome da cobra guia;
©      Fazer um passeio pela escola estimulando-os a observação do ambiente e o porque destes lugares;


Fotos:

Colorida, mas vazia...

Ação e cooperação pra lhe dar vida e movimento
Registro do nome, onde só havia o desenho...
Votação do nome da nossa cobra guia... 

A turma unida com a ajuda da anaconda

Explorando os espaços
Fazendo torcida para os times da escola

Saindo do ginásio

Comentário:

Apesar de nem todas as crianças ajudarem a preencher o corpo da cobra, durante todo o período que nos dedicamos a isto, aqueles que o fizeram foi muito gratificante, vê-los contar o número de bolinhas que inseriam e sua alegria em poder contribuírem para a conclusão daquele objeto.
O momento da votação foi interessante, pois as crianças mais ativas declaravam seu voto e estimulavam os demais a seguirem-nos. Então fiz a intervenção, dizendo-lhes que cada um tinha o direito de manifestar sua opinião através do voto. Bem legal!!

Papel Reciclado

        Com o terceiro ano, trabalhei bastante sobre o meio ambiente, maneiras de preservá-lo, e reduzir um pouco dos materiais que logo consideramos lixo. Foi então no segundo semestre deste ano, quando iniciei a cadeira de Fundamentos e Metodologias de Ciências, e conversando sobre minhas práticas com a professora Isabel Taufer, que descobri a oficina de papel reciclado da Facos, onde os alunos da biologia ensinam a quem se interessar, o processo de reutilização do papel. 
         Conseguimos que duas acadêmicas da Biologia, a Solange Dobner e a Silvana Gesing viessem ministrar a oficina para a minha turma de 3º ano. Muito divertido as crianças participaram de todo o processo da reciclagem do mesmo, e ainda escrevemos em conjunto a "receita" para que outras pessoas pudessem reproduzir este ato de preservação.











Livro dos animais

          Como no saguão da escola em que atuo no projeto do PIBID, mora uma coruja que é muito comentada pelos alunos, entendi que organizar uma intervenção onde falasse dela seria bem aproveitado. E foi. 
       Seja em qual for o nível de aprendizagem promover atividades em que os alunos saibam fazer, é muito importante para sua auto-estima. Considerando a coruja, e o conhecimento prévio, elaborei uma aula onde faria a valorização de ambas.
    Então começamos desenhando a coruja a partir do número 8, fazendo assim animais que voam; a partir da letra n desenharemos uma tartaruga, que vive na água, e com uma historinha que na medida em que é contada se torna um cachorrinho, que habita na terra.
   Depois de produzir os três tipos de animais, que já foram previamente, desenhados separadamente, questionei-os sobre o que faltava?? Onde eles habitavam?? E as crianças começaram a responder, e a compor os quadros dos animais, e logo elencaram mais animais que se enquadravam nas classificações: Ar, Terra e Água;
      Para o registro do primeiro grupo de animais, disponibilizei papel de cartolina na cor amarela, para o segundo grupo, a cor verde, e o terceiro, a cor azul.
      Fizeram a associação, e posteriormente tinham que produzir a escrita do nome do animal. Alguns ainda escrevem no nível pré-silábico, mas é importante enaltecer seu conhecimento e dizer que está quase chegando lá, seu raciocínio está certo, entre outras coisas que o encorajem a descobrir suas falhas, sem menosprezar suas conquistas.




Aprendendo a desenhar a coruja a partir no número 8;



Nosso Livro!!

Etiquetando a escola


Como a proposta de letramento tem de estar ligada a realidade, nada melhor do que compreender o espaço em que se vive. Uma das maneiras de exploração, é através da saída a campo, por mim já defendida aqui, e nos ambientes em que atuo. A saída a campo, não é só quando me disponho u pego um ônibus para conhecer um local distante. Ela também pode ser, no ambiente onde estão inseridas as crianças, procurando desenvolver observadores, cidadãos críticos, capazes de perceber o mundo a sua volta para assim estabelecer relações com o seu entorno. Numa de minhas práticas do PIBID, disponibilizei etiquetas com nomes que habitam o ambiente escolar, utilizando-me da metodologia da professora titular, que enfatiza as letras através do nome de objetos apontando sempre sua letra inicial. Como por exemplo:
- Camila começa com a letra da “Casa”!

Se quiserem todas as etiquetas, solicite por e-mail que encaminho! ;)
Durante a aplicação, foi bastante tumultuado. Na sala cada um tinha uma palavra diferente, e aqueles que já estavam mais familiarizados com a escrita, realizaram-na com facilidade. Dentre aqueles que apresentavam dificuldades, recorriam aos cartazes de alfabeto expostos na parede, ou a colegas.
 Quando saímos para fixar as etiquetas nos seus respectivos lugares, era crianças correndo pra todo lado. Alguns me acompanhavam, mas os mais agitados, queriam mostrar que já sabiam que palavra era sua, e portanto poderia fixá-la sozinho.
Foi então que ao refletir sobre a aula, me lembrei de uma reportagem de uma revista da educação infantil que li não me lembro quando, referindo que, para sair com os pequenos, era muito legal fazer uma guia, assim ninguém se perderia. Pensei, porque não fazê-lo?
Numa outra intervenção, confeccionamos a cobra guia.