O ensino de Nove anos contrapõe...
De um lado, argumenta-se acerca da inadequação do trabalho com a língua escrita nessa faixa etária por considerá-lo uma antecipação indesejável de um modelo escolar típico do Ensino Fundamental... De outro lado, o trabalho com a língua escrita desde a educação infantil é avaliado positivamente e incentivado como uma medida "compensatória" ou propedêutica com vistas à obtenção de melhores resultados nas etapas posteriores da educação básica. (MACIEL; BAPTISTA; MONTEIRO, 2009, p.13)
Esta ainda é uma das discussões do ensino de Nove anos, que é abordada de forma compreensível e instigante de leitura no livro produzido pelo Ministério da Educação, “A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos”, para auxiliar na prática pedagógica dos educadores. Além de ter sido distribuído gratuitamente para as escolas de Ensino Fundamental, está disponível no portal do Mec. Livro: A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos.
Traz sugestões de autores como Jean Piaget, lembrando sua teoria dos estágios do desenvolvimento cognitivo, e Lev Vygotsky, com sua importância do estimulo social em que está inserida a criança.
O processo de aquisição da escrita deve ser “relevante à vida”, onde a criança perceba o código escrito como outra forma de manifestar seus pensamentos, e compreender o daqueles que não estão ali para oralizar alguma informação. Pois “é na interrelação com as outras culturas que a cultura infantil se constitui como tal (MACIEL, et al. p.21)”
Um comentário:
É preciso fazer escolhas na forma de encaminhar o processo de alfabetização, garantindo as crianças, compreensão, sentido e aplicação da língua.
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